segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O champagne

A história do champanhe começa com a conquista da Gália pelos romanos. Eles levaram o vinho para Champagne. Foram os monges beneditinos, no século 13, que tiveram a ideia de utilizar as grutas resultantes da extração de pedras dos subsolos para construir as cidades como cavas para melhor envelhecer o vinho. Nos séculos 16 e 17, o vinho de Champagne era conhecido na corte francesa por sua qualidade, embora ainda não fosse efervescente. Aqui entra em cena Dom Pérignon, mestre de adega da abadia de Hautvillers a partir de 1668. Ele foi o primeiro a empregar a técnica de assemblage, misturando diferentes tipos de vinho. E descobriu que era possível fabricar vinho branco a partir de uvas pretas, se as cascas fossem retiradas rápido o suficiente.
Devido à situação geográfica de Champagne, ao norte da França, o tempo esfria muito rápido no outono. Isso pode interromper a fermentação do mosto, antes que todo o açúcar se transforme em álcool. Na primavera, quando a temperatura sobe novamente, o processo é retomado e o dióxido de carbono resultante torna o vinho espumante.
Esse fato não chamou atenção até o século 18, pois o vinho fermentava em barris e o gás escapava. Mas em 1728, Luís XV permitiu o transporte da bebida em garrafas. Foi então que o alto teor gasoso do champanhe se tornou perceptível, fazendo explodir as garrafas. O próximo passo decisivo nessa evolução coube à Madame Barbe-Nicole Cliquot Ponsardin, uma negociante de visão. Seu mestre adegueiro, o alemão Anton von Müller, criou em 1813 um método para livrar o líquido do levedo. Para tal, desenvolveu os pupitres de remuage, onde as garrafas são mantidas com o gargalo para baixo e deslocadas a intervalos regulares.
Neste final de ano, milhões de pessoas em todo o mundo estarão estourando champagnes (65% das garrafas produzidas em um ano são abertas entre o Natal e o Ano Novo!).. tim, tim... e feliz Ano Novo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Stollen

O Stollen é uma iguaria servida no Natal e não pode faltar na mesa austríaca e de outras culturas de língua alemã. Possui história própria e significado cristão. Ele é uma espécie de pão fermentado que recebe no seu preparo leite, açúcar, manteiga, farinha de trigo, raspas de limão e baunilha. Adicionado à massa ainda vão: casca de laranja cristalizada e de frutas cítricas, passas brancas e escuras, nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e marzipan.
Antes de propriamente se originar a receita tradicional do stollen, outras receitas o antecederam, e marcam historicamente o uso da manteiga no preparo de massas. Assim, a primeira notícia que se tem a respeito data de 1329, sob o nome de “Striezel”. Nesta época, a receita era bem mais simples, somente tendo em sua composição: água, farinha de trigo e fermento. O uso da manteiga era proibido pela igreja católica, somente era permitido o uso de óleo de nabo, que tornava a receita com sabor muito ruim, além de ser muito caro.
No século XV, na Saxonia medieval (norte da Alemanha), foi um dos Príncipes do Sacro Império Romano da Nação Alemã, o Princípe Ernst e seu irmão, o Conde Albrecht, que decidiram se dirigir ao papado pedindo a suspensão de tal ordem. O Papo Inocêncio VII enviou uma carta ao Príncipe, conhecido como a "Carta Manteiga", que concedeu o uso da manteiga sem ter que pagar multa, benefício concedido somente para o Príncipe, sua família e pessoas serviçais do lar.  Mais tarde, porém, todo o restante da população foi autorizado a usar manteiga, mas com a condição de ter que pagar anualmente uma "doação" da vigésima parte dos lucros para apoiar a construção da Catedral de Freiberg.
Quando o território de Sachsen (Saxônia) se tornou protestante, essas proibições foram removidas e todos puderam utilizar livremente a manteiga na fabricação de seus biscoitos, tortas e massas. Com isso o “Striezel” da receita inicial, passou de um pão seco e sem sabor, a receber a manteiga e juntamente outros ingredientes que o enriqueceram. Recebeu o nome de Stollen, A receita mais conhecida mundialmente é o de Dresden, na Alemanha, ela é muito antiga, e remete a 1450.



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Rabanada

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,4744O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,4744Os brasileiros assimilaram no século 20 o costume italiano de celebrar o Natal com panetone. Mas até hoje não abandonaram aNão se sabe ao certo qual a origem da rabanada. O mais provável é que seja de origem francesa – daí que os ingleses lhe chamem: French toast. As french toasts variam de região para região e cada família tem a sua receita. Ingredientes como sumo de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias como canela e noz-moscada são misturados aos ovos batidos com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Apesar de usarem vários tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas referem-se ao pão que não se pode comer porque está duro ou seja um pão perdido. Os franceses chamam-lhes de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. A mais antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII-3), o mais importante receituário do Império Romano, escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em fatias grossas. Coloque-as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Foram os portugueses , mais propriamente do Minho e Douro Litoral que trouxeram a receita para o Brasil. Vários países fazem as rabanadas: Indonésia (roti telur); Marrocos (khobz belbid); Índia (meetha andewala toast) e Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy toast). Assim, convém atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só. Em Portugal, também recebe o nome de fatias dourada  fatias de parida, ou o nome inteiro: pão de mulher parida. Misturam-se pão (trigo), ovos, leite, açúcar e fritam-se. Dizem que era bom para mulheres que estavam a  amamentar porque daria leite e muita energia. 

rabanada, o doce que a tradição luso­brasileira manda saborear na festa cristã. As duas preparações são levadas à mesa da celebração.
No Rio de Janeiro, se não tiver rabanada a ceia de Natal fica sem graça.
Feita com pão de trigo dormido, fatiado grosso e molhado no leite, eventualmente no vinho, passado em ovos batidos, frita na manteiga e
servida com uma calda de açúcar ou mel, borrifada ou não com canela, ela virou especialidade nacional. Em alguns lugares de Portugal
a conhecem por fatia dourada. Lá e cá ainda a denominam fatia de parida, por dar sustança à mulher que teve filho.
A rabanada surgiu como reaproveitamento do pão dormido. Essa reutilização esconde um significado religioso. Luís da Câmara
Cascudo, no Dicionário do Folclore Brasileiro (Global Editora, São Paulo, 2000), lembra que no interior do Nordeste se considera
pecado jogar fora o pão, deixá­lo cair propositadamente no chão e não o reerguer, porque simboliza a vida e guarda o espírito de Deus
na hóstia consagrada.
A origem do nome rabanada é controvertida. Segundo o etimólogo, filólogo e lexicógrafo brasileiro Antenor Nascentes, no Dicionário
Etimológico da Língua Portuguesa, lançado em 1932, deriva de rábano + ada, pelos cortes dados na raiz dessa planta quando usada em
salada. Mas para seu colega lusitano Candido Figueiredo, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, publicado pela primeira vez em
1899, veio do espanhol rebanada, que saiu de rebanar, ou seja, cortar algo em rebanadas, de parte a parte. Curiosamente, na Espanha o
doce é conhecido por torrija ou torreja (na Catalunha muda para torradetes de Santa Teresa). Saboreiam­no na quaresma e igualmente
o recomendam às parturientes.
Contrariando a voz do povo, a rabanada não teria sido inventada pelos portugueses. Foram eles que ensinaram os brasileiros a prepará­
la. Trouxeram a receita do Entre Doutro e Minho, antiga divisão do noroeste lusitano que abrangia Viana do Castelo, Braga, Porto e
parte de Aveiro, Viseu e Vila Real, até hoje famosa pela sua elaboração. Vários países fazem rabanada com nomes e adereços diferentes,
da Indonésia (roti telur) ao Marrocos (khobz belbid), da Índia (meetha andewala toast) à Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy
toast). Assim, conviria atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só.
Os franceses a chamam de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. Ultimamente, fazem­na não
só com pão velho, mas também usam o de leite e o brioche (fica uma delícia!) ou os assados especialmente para a preparação. A mais
antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII­3), o mais importante receituário do Império Romano,
escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em
fatias grossas. Coloque­as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Os americanos chamam a rabanada de french toast, provavelmente pela influência francesa na culinária do Estado da Luisiana, onde
também a denominam pain perdu. Clássica para o desjejum, compete com a tradicional panqueca. As french toasts variam de região
para região e cada família tem sua receita. Ingredientes como suco de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias
como canela e noz­moscada são misturados ao ovo batido com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha. Restaurantes, cafés
e diners preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de fôrma. As french toasts podem ser doces ou
salgadas, nesse caso temperadas com pimenta­da­jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em Nova York, a comunidade
Os melhores de tudo07/12/2014 Os melhores de tudo ­ Paladar ­ Estadão
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judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Shalom

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Bolos deliciosos

- bolo espetaculoso de chocolate (massa especial de chocolate com recheio trufado e coberta com morangos; aprox. 1,5kg): R$ 70,00
- bolo de veludo de chocolate recheado com cheesecake de chocolate (aprox. 1,5kg): R$ 60,00
- bolo de reis (massa com leite condensando e frutas cristalizadas e/ou nozes; aprox. 1,5kg): R$ 40,00
- bolo tentação de doce de leite (bolo recheado e coberto com mousse de doce de leite; aprox. 1,7kg): R$ 50,00
- bolo chococcino (massa de chocolate e café, recheado com cheesecake de chocolate branco e coberto com creme de manteiga com creamcheese; aprox. 1,9kg): R$ 60,00
- bolo pádua (bolo de nozes com coco; aprox. 800g): R$ 45,00
- bolo trufado de doce de leite (massa veludo de chocolate recheada com trufa de doce de leite e morangos; aprox. 1,5kg): R$ 55,00


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Tortas variadas


- cheesecake tradicional (22cm de diâmetro, aprox. 1,3kg): R$ 45,00
- torta trufada (30cm de diâmetro, aprox. 1kg): R$ 35,00
- torta de maçã com nozes (30cm de diâmetro, aprox. 1,5kg): R$ 40,00
- torta de pera com nozes (30cm de diâmetro, aprox. 1,5kg): R$ 60,00
- torta castanhas carameladas (30cm de diâmetro, aprox. 1kg): R$ 50,00


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pães especiais


- ciambela mandorlata (pão aromatizado com limão, coberto com uma crosta de amêndoas): R$ 18,00
- pão de azeite de oliva e alecrim: R$ 10,00
- trança de amêndoas: R$ 15,00
- pão de ervas: R$ 8,00
- trança de frutas cristalizadas: R$14,00
- pão de azeitonas pretas: R$ 15,00


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mais delícias para o fim de ano!
- brigadeiros gourmet (pistache, chocolate meio amargo, paçoca, nutella) - caixa com 12 unidades: R$ 15,00
- trufas de chocolate meio amargo - caixa com 12 unidades: R$ 20,00
- trufas de limão - caixa com 12 unidades: R$ 25,00
- pão de mel recheado com doce de leite: R$ 4,00 a unidade
- brownie de chocolate e amendoim: R$ 40,00/kilo
- brownie duplo de chocolate com avelãs: R$ 45,00/ kilo


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Bolachinhas

Contagem regressiva para o fim de ano! Essa semana estarei postando sugestões de quitutes e gostosuras para essa época. Hoje, bolachinhas:
- biscoitinho com forma de presente: R$ 25,00/kilo
- biscoitos sortidos (19 unidades: amanteigados de castanha, leite condensado, cookie de açúcar e beijo de doce de leite): R$ 7,00 a bandeja
- beijo de doce de leite (bandeja com 16 unidades): R$ 8,00
- vanillebrezel: R$ 22,00/kilo
- embalagens econômicas:
    - 9 unidades de biscoitos sortidos: R$ 4,00
    - 9 unidades de biscoitos sortidos + 2 beijos de doce de leite: R$ 5,00



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Torta Banoffee

A Banoffee Pie é uma torta inglesa, criada em um pub chamado The Hungry Monk [O Monge Faminto] em 1972. O nome vem da combinação de duas palavras - banana e toffee - os dois ingredientes principais da receita. O "toffee" se refere ao caramelo obtido através do cozimento do leite condensado, isto é, nada mais que um doce de leite marronzinho e cremoso. Quem melhorou  a receita britânica antiga  foram os chefs  franceses que incrementaram as Banoffees com cobertura de Chantilly de Mascarpone ou Chantilly de Cream Cheese, finalizando com chocolate ralado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Fim de ano chegando... quer presentear alguém ou quer experimentar alguma coisinha diferente? Aqui tem biscoitinhos sortidos, pão de mel, brigadeiros gourmet, cheesecake, bolos deliciosos, pães especiais... Para mais informações e fazer encomendas, só mandar uma mensagem para obriochedaantonieta@gmail.com


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pavlova

O doce foi criado em homenagem a Anna Pavlova, uma bailarina russa que nasceu em 1881 e morreu em 1931. A Pavlova é uma sobremesa leve em formato de bolo, como um grande suspiro ou merengue só que cremoso por dentro, na maioria das vezes servida com calda de frutas. O disco de merengue remete à saia da bailarina. 
Existem várias teorias sobre a criação desta sobremesa. Uma diz que um Chef australiano ao assistir a apresentação da bailarina, se encantou com sua performance e criou a sobremesa com inspiração na leveza de seus movimentos.
A outra de origem  neozelandesa, alega que a sobremesa foi criada pelo Chef do hotel em que a bailarina se hospedou em Wellington, durante a sua turnê mundial em 1926.
Mais uma diz que a sobremesa foi inventada pelo grande chef do final do século XIX, Auguste Escoffier, responsável pela cozinha do Hotel Ritz, em Paris. 
O fato é que não podemos afirmar com certeza sua origem, já que vários reivindicam sua autoria. Mas quem não gostaria de inspirar uma sobremesa?
Nesse link, vc pode conferir Anna Pavlova interpretando "O Lago dos Cisnes", em 1905.  
www.youtube.com/watch?v=QMEBFhVMZpU 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Petit gâteau

            Ninguém sabe como ele nasceu. A denominação “petit gâteau" é possivelmente uma invenção norte-americana, já que em francês “petit gâteau" significa de modo genérico qualquer “pequeno bolo”.  Entretanto a sua composição lembra a origem francesa das populares “tartes au chocolat” e principalmente o “fondant”. Apesar de algumas histórias contarem que o “petit gâteau" nasceu na França (e ele nem é muito conhecido lá!), há quem diga que esse saboroso bolinho foi criado por acaso pelo chef francês radicado em Nova York, Jean-Georges Vongetrichten, ao errar na quantidade de farinha.
            Uma outra versão disse que esse bolinho de chocolate com casca crocante e recheio cremoso foi criado nos Estados Unidos, quando um aprendiz de chef aqueceu demais o forno. Assim mesmo os clientes adoraram e foi se popularizando na década de 90, chegando ao Brasil em torno de 1996.
            Outros dizem que ele foi criado pelo chef francês Michel Brás, em um restaurante pequeno e escondido da França e adaptado e trazido ao Brasil pelo chef Erick Jacquin, francês que se radicou em São Paulo, onde mora até hoje. 
            Adotado por outros chefs famosos, ele possui variações de recheio e ingredientes que não se limitam mais ao chocolate, mas podem ser também de doce de leite, goiaba, tangerina e outras frutas ou bebidas alcoólicas.
            Normalmente, é servido com uma bola de sorvete de creme ou baunilha, cobertura de chocolate e raspas de chocolate branco ou preto e lascas de amêndoas. As variações são sempre muito bem-vindas.
           
           

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Broa úmida de castanha e grãos

Farinha de trigo, farinha integral, óleo vegetal, mel, sal, fermento, semente de girassol, soja tostada, castanha do pará, iogurte natural, leite.



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O pudim

O pudim de leite é um dos doces mais famosos no Brasil. A palavra pudim veio do inglês pudding. Em Portugal e no Brasil indica uma preparação de consistência cremosa ou moderadamente sólida, temperada com açúcar ou sal, feita em banho-maria. É vocábulo incorporado tardiamente a nossa língua. Teria estreado no manuscrito do Padre Joaquim Cardoso e Brito, da primeira metade do século 19, publicado com o título de Doces e Manjares do Século 19.
Alguns dizem que a receita original era de um abade português. À base de açúcar, gemas, água e toucinho de porco, o doce fazia sucesso onde quer que fosse servido. Na época, era chamado de pudim de Priscos.O abade jamais revelou sua receita. Chegou até a promover um concurso para ver se algum outro confeiteiro da época conseguiria preparar um pudim exatamente como o dele. Ninguém foi capaz disso, então a receita permaneceu escondida até a sua morte.
No Brasil, O Cozinheiro Imperial, de 1840, primeiro livro de cozinha editado no País, trouxe uma receita de pudim de nata. Mas o doce que hoje preparamos é sobretudo elaborado com leite condensado. Raramente se respeita a fórmula original. Questiona-se apenas se o pudim tem ou não furinhos… 
O doce se tornou uma sobremesa clássica, presente em qualquer evento. Além de extremamente popular, ganhou várias outras versões: de chocolate, de fruta, de pão… Tem pra todos os gostos e é super fácil de preparar!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Beijinho

Nos conventos portugueses, era comum as freiras ocuparem o tempo criando docinhos. Alguns eram cheios de mensagens sacras, como os papos de anjos, outros, profanas, caso dos beijinhos. Pois a tradição, vinda lá de Portugal, chegou à Casa Grande, nos engenhos do Nordeste, e se adaptou aos ingredientes locais pelas mãos das sinhás. O beijinho é um docinho que nasceu num convento com o nome de “beijo de freira” e era confeccionado, originalmente, com amêndoas e calda de água com açúcar. Após o século XVII, no Nordeste, ao se trocar amêndoas por coco ralado e a calda de água com açúcar por calda de leite com açúcar, passou a se chamar de “beijo de coco”. Mais tarde, na segunda metade do século XX, com o “boom”  do leite condensado, o beijo de coco, ganhou um cravo-da-índia e passou a ser chamado de “beijinho”.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O brioche

A palavra 'brioche' deriva da palavra normanda "broyer", que significa trabalhar a massa com um "broye" ou "brie" (uma espécie de rolo de madeira para amassar). O brioche é um pão de origem francesa, que nasceu na Normandia no século XVI, feito com alto teor de manteiga e ovo. O pão ficou conhecido no século XVII e era denominado "Doce dos Apóstolos" por se assemelhar aos adornos usados pelos religiosos na cabeça. Uma de suas possíveis origens aponta que o Brioche derivou do uso do queijo Brie em sua receita inicial, segundo Alexandre Dumas. Mas a massa de brioche remonta à Idade Média, onde foram feitos bolos semelhantes aos brioches atuais. É feita de farinha, fermento, manteiga, leite e ovos. Entre as cidades, uma vez muito famosas pela qualidade de seus brioches, Gisors e Gournay, provavelmente por causa da excelência da manteiga na região.
O Brioche é a mais antiga receita de massa fermentada que leva na sua composição açúcar. É  um pão leve e ligeiramente inchado, mais ou menos bem, de acordo com a proporção de manteiga e de ovos. Ele é considerado uma Viennoiserie, juntamente com os croissants, o pain au lait e o pain aux raisins e são normalmente consumidos ao café da manhã ou  lanche. Os formatos em que se pode apresentar um brioche são muito variados, assim como o sabor que o complementa,  podendo ser usado como base de uma sobremesa com variados recheios e coberturas, ou como salgados, envolvendo fois gras ou salsicha, ou ainda, como brioches individuais com diversos recheios picados.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Os brioches da Maria Antonieta

"Que comam brioches!" - Essa frase foi atribuída à famosa Rainha Maria Antonieta da França (1755-1793) às vésperas da Revolução Francesa. Antonieta a teria dito sarcasticamente quando ficou sabendo que o povo reclamava de falta de pão. "Se não têm pão, que comam brioches!"
Naquela época os pobres comiam pão feito com uma massa escura de grãos e restos de cereais, considerada grosseira. Já o brioche, feito com farinha branca (refinada), leite e ovos, era uma iguaria fina e, obviamente, cara demais para o povo.
Porém muitos afirmam que tais palavras nunca foram pronunciadas pela rainha, e que na verdade foram extraídas do livro "Confissões" do filósofo Jean-Jacques Rousseau, que
ficou muito famoso durante a Revolução. No trecho ele diz:"Finalmente, me lembrei do paliativo de uma grande princesa que disse que os camponeses não tinham pão, e que respondeu: Que comam brioches. Eu comprei os brioches." 
Apesar de o livro ter sido publicado quando Antonieta ainda era menina e alguns acreditarem que a princesa citada no texto seria, na verdade, Maria Teresa da Espanha (1638-1683), os camponeses, tão revoltados com a nobreza, acreditavam piamente que tal comentário indiferente só poderia ter saído da boca da rainha que muitos faziam questão de lembrar que não era francesa (Antonieta era austríaca). Bom, tendo ela dito isso ou não, o fato é que os pãezinhos ficaram mais famosos do que nunca. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bolo Floresta Negra

Este famoso bolo de chocolate coberto com cerejas tem suas origens fincadas na distante Floresta Negra, uma área verde com 200 km de comprimento localizada no sudoeste da Alemanha. Mais do que inspiração para clássicos infantis como Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho, aquela terra de ar misterioso e pinheiros de tons escuros é responsável pela criação do bolo floresta negra. A história deste bolo alemão de fama internacional é também contada em diferentes versões. A mais conhecida diz que seus ingredientes foram inspirados nos tradicionais trajes das mulheres solteiras locais. O chocolate granulado são como seus vestidos pretos, o creme são as blusas brancas e as exclusivas cerejas produzidas na região são os chapéus com bolas vermelhas conhecidos como bollenhut. Acredita-se que a primeira versão deste bolo tenha sido feita em 1915 pelo confeiteiro Josef Keller, embora sua receita original contasse com apenas uma camada. Sua fama é tão grande que a pequena Todtnauberg abriga, a cada dois anos, um festival dedicado a este doce, onde profissionais e amadores apresentam suas criações com os ingredientes utilizados no floresta negra: creme, biscoitos, cerejas, chocolate e licor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Muffins x Cupcakes


Tanto os muffins como os cupcakes são bolinhos individuais, mas a grande diferença está na massa. A massa dos cupcakes é a de bolo tradicional, porém bem mais leve e mais doce. Eles também levam cobertura - de chantily, ganache e outros cremes. São aqueles miniblos fofinhos, coloridos, que de tão bonitos dá até pena de comer. Já a massa dos muffins costuma ser mais densa, pesada e leva menos açúcar. Os muffins costumam ter outros ingredientes no meio da massa, como gostas de chocolate e uvas passas e não têm cobertura. São mais fáceis de consumir e menos enjoativos – uma delícia com café. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O sonho

A história mais aceita diz que, no século 17, um jovem padeiro alemão ainda se remoía de vergonha de ter sido afastado do Exército quando resolveu fritar algumas bolotas de massa fermentada, em vez de assá-las. E assim nasceu um doce chamado em muitos países de “bola de Berlim”. A iguaria se espalhou pelo mundo inteiro com algumas variações e muitos nomes. Na versão brasileira da história, o que se conta é que o sonho veio logo depois do pão-doce, que começou a ser vendido em São Paulo na década de 1920. Para aproveitar as sobras de massa, os padeiros brasileiros faziam bolinhos, fritavam e recheavam com um creme feito de leite, gemas, açúcar, farinha de trigo, manteiga e essência de baunilha. Depois polvilhavam açúcar confeiteiro por cima.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pão de quinoa e castanha do Pará

Farinha de trigo, farinha de trigo integral, manteiga, leite, ovos, açúcar, sal, quinoa, castanha do Pará.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A baunilha

A palavra "baunilha" vem do castelhano vainilla, que significa "pequena vagem". É uma especiaria usada como aromatizante obtida de orquídeas do género Vanilla, nativas do México. Originalmente cultivada pelos povos mesoamericanos pré-colombianos, parece ter sido levada para a Europa juntamente com o chocolate na década de 1520, pelo conquistador espanhol Hernán Cortez.
A baunilha é a segunda especiaria mais cara, a seguir ao açafrão,devido à mão-de-obra necessária na produção das vagens. Esses frutos verdes não têm cheiro nem gosto - é preciso, primeiro, deixá-los secar numa estufa ou ao sol. Durante a secagem, ocorre um processo de fermentação natural: a ação de enzimas faz com que os frutos fiquem pretos e com seu perfume concentrado. Para retirar o extrato de baunilha, esmaga-se a vagem seca, que depois é submergida em álcool. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014