sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rabanada

Não se sabe ao certo qual a origem da rabanada. O mais provável é que seja de origem francesa – daí que os ingleses lhe chamem: French toast. As french toasts variam de região para região e cada família tem a sua receita. Ingredientes como sumo de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias como canela e noz-moscada são misturados aos ovos batidos com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Apesar de usarem vários tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas referem-se ao pão que não se pode comer porque está duro ou seja um pão perdido. Os franceses chamam-lhes de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. A mais antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII-3), o mais importante receituário do Império Romano, escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em fatias grossas. Coloque-as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Foram os portugueses , mais propriamente do Minho e Douro Litoral que trouxeram a receita para o Brasil. Vários países fazem as rabanadas: Indonésia (roti telur); Marrocos (khobz belbid); Índia (meetha andewala toast) e Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy toast). Assim, convém atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só. Em Portugal, também recebe o nome de fatias dourada  fatias de parida, ou o nome inteiro: pão de mulher parida. Misturam-se pão (trigo), ovos, leite, açúcar e fritam-se. Dizem que era bom para mulheres que estavam a  amamentar porque daria leite e muita energia. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Natal chegando... sugestões dessa semana:
- Ciambela mandorlata:pão com leve sabor de limão coberto com uma crosta de amêndoas - R$ 20
- Vanillebrezel: biscoitinhos de baunilha - R$ 12 com 500g
- Beijo de doce de leite: bolacha amanteigada com camada de doce de leite, tudo coberto com chocolate - R$ 11 com 16 unidades
- Trança de amêndoas: pão doce trançado com creme de amêndoas
Encomendas até 20/12.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O sonho

A história mais aceita diz que, no século 17, um jovem padeiro alemão ainda se remoía de vergonha de ter sido afastado do Exército quando resolveu fritar algumas bolotas de massa fermentada, em vez de assá-las. E assim nasceu um doce chamado em muitos países de “bola de Berlim”. A iguaria se espalhou pelo mundo inteiro com algumas variações e muitos nomes. Na versão brasileira da história, o que se conta é que o sonho veio logo depois do pão-doce, que começou a ser vendido em São Paulo na década de 1920. Para aproveitar as sobras de massa, os padeiros brasileiros faziam bolinhos, fritavam e recheavam com um creme feito de leite, gemas, açúcar, farinha de trigo, manteiga e essência de baunilha. Depois polvilhavam açúcar confeiteiro por cima.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Fim de ano chegando...

Falta pouco mais de um mês para o Natal. Já pensou na sobremesa da Ceia? Ou na lembrancinha comestível para dar a um amigo? Em breve vou postar sugestões. As encomendas poderão ser feitas até dia 20/12. Mande uma mensagem para obriochedaantonieta@gmail.com ou através da página no Facebook.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A baunilha

A palavra "baunilha" vem do castelhano vainilla, que significa "pequena vagem". É uma especiaria usada como aromatizante obtida de orquídeas do género Vanilla, nativas do México. Originalmente cultivada pelos povos mesoamericanos pré-colombianos, parece ter sido levada para a Europa juntamente com o chocolate na década de 1520, pelo conquistador espanhol Hernán Cortez.
A baunilha é a segunda especiaria mais cara, a seguir ao açafrão,devido à mão-de-obra necessária na produção das vagens. Esses frutos verdes não têm cheiro nem gosto - é preciso, primeiro, deixá-los secar numa estufa ou ao sol. Durante a secagem, ocorre um processo de fermentação natural: a ação de enzimas faz com que os frutos fiquem pretos e com seu perfume concentrado. Para retirar o extrato de baunilha, esmaga-se a vagem seca, que depois é submergida em álcool. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Strudel

O strudel é um tipo de doce em camadas e enrolado com recheio em seu interior. Se tornou conhecido e ganhou popularidade no século 18 durante o Império Habsburgo. O doce foi denominado da palavra em alemão “Strudel”, que no Médio Alto da Alemanha, significa literalmente redemoinho.   
A origem dessa forma de se trabalhar a massa e as inúmeras maneiras de preparo, nos é desconhecida nos dias de hoje. A receita mais antiga que se tem conhecimento, remonta de 1696, e está preservada na Biblioteca Municipal de Viena, a “Wiener Stadtbibliothek”.
O strudel é mais frequentemente associado à cozinha austríaca, mas historicamente já era conhecido dentro da culinária árabe e turca. Lá essa especialidade era e até hoje é, feita com massa “filo” e recheado com nozes, pistache, amêndoas, mel, queijos, iogurtes, carnes, etc.
Os austríacos podem ter se inspirado no modo como os turcos esticavam a massa, mas eles, juntamente com os húngaros e os bávaros, tiveram participação no seu aprimoramento. Em todo o caso, foram os vienenses, especialistas neste setor, que tornaram essa iguaria conhecida no mundo todo.  Os tipos mais conhecidos são o de maçã (Apfelstrudel) e o de queijo ricota, com passas e açúcar (Topfenstrudel); o de cereja azeda (Weichselstrudel),de cereja doce (Kirschenstrudel) e de semente de papoula (Mohnstrudel).


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Trança de frutas cristalizadas

Farinha de trigo,leite, açúcar, ovos, manteiga, baunilha, raspas de limão, frutas cristalizadas.