sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O sorvete

 Já no século I o imperador romano Nero comia uma mistura de sorvete doce que era feito com a neve e o gelo transportado das montanhas para Roma. O gelo era misturado com coberturas de frutas tendo-se tornado numa sobremesa favorita das elites daqueles tempos. Mais tarde, entre 618 e 697, o imperador chinês King Tang usava um método semelhante mas misturava leite com o gelo, ficando assim uma espécie de sorvete parecido com os atuais. Diz-se que foi Marco Polo que levou o sorvete para a Europa. Surgiram assim novas receitas de misturas geladas com leite e outros ingredientes aromáticos que eram servidos principalmente nas cortes reais francesa e italiana. No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, decidiu levar para seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, Catarina de Médicis. A ela atribui-se a introdução do sorvete em França. Neste mesmo país, em 1660, Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo. O cone do sorvete só foi inventado pelo italiano Italo Marcioni em 1903.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Chineque

                                          Farinha de trigo, sal, açúcar, manteiga, leite, ovos.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Muffins e cupcakes

Tanto os muffins como os cupcakes são bolinhos individuais, mas a grande diferença está na massa. A massa dos cupcakes é a de bolo tradicional, porém bem mais leve e mais doce. Eles também levam cobertura - de chantily, ganache e outros cremes. São aqueles miniblos fofinhos, coloridos, que de tão bonitos dá até pena de comer. Já a massa dos muffins costuma ser mais densa, pesada e leva menos açúcar. Os muffins costumam ter outros ingredientes no meio da massa, como gostas de chocolate e uvas passas e não têm cobertura. São mais fáceis de consumir e menos enjoativos – uma delícia com café. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O sonho

A história mais aceita diz que, no século 17, um jovem padeiro alemão ainda se remoía de vergonha de ter sido afastado do Exército quando resolveu fritar algumas bolotas de massa fermentada, em vez de assá-las. E assim nasceu um doce chamado em muitos países de “bola de Berlim”. A iguaria se espalhou pelo mundo inteiro com algumas variações e muitos nomes. Na versão brasileira da história, o que se conta é que o sonho veio logo depois do pão-doce, que começou a ser vendido em São Paulo na década de 1920. Para aproveitar as sobras de massa, os padeiros brasileiros faziam bolinhos, fritavam e recheavam com um creme feito de leite, gemas, açúcar, farinha de trigo, manteiga e essência de baunilha. Depois polvilhavam açúcar confeiteiro por cima.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Pão colonial

                              Farinha de trigo, farinha integral, manteiga, açúcar, sal, leite.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Bolo de Reis

O Bolo do Dia de Reis, como era chamado antigamente, leva frutas cristalizadas, uvas passas, nozes, amêndoas picadas e dois mimos: uma fava e um presente. Quem receber a fava na sua fatia de bolo, terá sorte no ano e pagará o Bolo Rei do próximo 6 de janeiro. Quanto ao presente, habitualmente um rei ou uma rainha de louça, trará riqueza a quem o encontrar. Caso seja uma aliança, a pessoa casará brevemente
O Bolo Rei é inspirado na Galette des Rois, o Bolo do dia de Reis dos franceses. Chegou a Portugal no final do século 19, por meio da região da Estremadura. Mas foi popularizado pelas doceiras de Lisboa e Porto.
Na capital de Portugal, começou a ser preparado pela Confeitaria Nacional, que ainda funciona na Praça da Figueira, número 18B. A tradição aportou no Brasil com imigrantes portugueses. A receita é a mesma de Portugal. O bolo tem massa levedada e na França, geralmente é folhada.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Aviso importante

Queridos amigos e clientes, devido ao calor desse nosso verão, fica suspensa temporariamente a produção do beijo de doce de leite e outros biscoitos que sejam cobertos com chocolate. A cobertura delicada não resiste a essas temperaturas e derrete com facilidade, comprometendo a qualidade do produto. Assim que o calor amenizar, as encomendas voltam ao normal. Nesse meio tempo, pães, tortas e sobremesas continuam a ser produzidos. Obrigada pela compreensão e um doce verão pra todos!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Champagne

A história do champanhe começa com a conquista da Gália pelos romanos. Eles levaram o vinho para Champagne. Foram os monges beneditinos, no século 13, que tiveram a ideia de utilizar as grutas resultantes da extração de pedras dos subsolos para construir as cidades como cavas para melhor envelhecer o vinho. Nos séculos 16 e 17, o vinho de Champagne era conhecido na corte francesa por sua qualidade, embora ainda não fosse efervescente. Aqui entra em cena Dom Pérignon, mestre de adega da abadia de Hautvillers a partir de 1668. Ele foi o primeiro a empregar a técnica de assemblage, misturando diferentes tipos de vinho. E descobriu que era possível fabricar vinho branco a partir de uvas pretas, se as cascas fossem retiradas rápido o suficiente.
Devido à situação geográfica de Champagne, ao norte da França, o tempo esfria muito rápido no outono. Isso pode interromper a fermentação do mosto, antes que todo o açúcar se transforme em álcool. Na primavera, quando a temperatura sobe novamente, o processo é retomado e o dióxido de carbono resultante torna o vinho espumante.
Esse fato não chamou atenção até o século 18, pois o vinho fermentava em barris e o gás escapava. Mas em 1728, Luís XV permitiu o transporte da bebida em garrafas. Foi então que o alto teor gasoso do champanhe se tornou perceptível, fazendo explodir as garrafas. O próximo passo decisivo nessa evolução coube à Madame Barbe-Nicole Cliquot Ponsardin, uma negociante de visão. Seu mestre adegueiro, o alemão Anton von Müller, criou em 1813 um método para livrar o líquido do levedo. Para tal, desenvolveu os pupitres de remuage, onde as garrafas são mantidas com o gargalo para baixo e deslocadas a intervalos regulares.
Neste final de ano, milhões de pessoas em todo o mundo estarão estourando champagnes (65% das garrafas produzidas em um ano são abertas entre o Natal e o Ano Novo!).. tim, tim... e feliz Ano Novo.