sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A bomba

O nome original é éclair que, em francês, significa relâmpago. O doce surgiu no século XVIII em Lyon, na França. Ali havia um doce muito conhecido e já muito consumido chamado Les Ducheses feito de uma massa pré-cozida chamada pâte a choux modelada com o saco de confeiteiro no formato de um dedo, assada e enrolada em praliné de amêndoas (amêndoas crocantes cozidas em caramelo). Não se sabe ao certo quem o inventou. Mas quem o renovou foi Antoine Carème, o pai da confeitaria (já falamos sobre ele aqui n'O Brioche da Antonieta). Foi ele que trouxe a perfeicão do éclair recheado de créme patissière ou créme chiboust e coberto com fondant de açúcar. O doce, porém, apesar da inovação continuava com o nome original: Les Ducheses. Somente 20 anos depois da morte de Carème é que surge o nome éclair numa propaganda do doce nas patisseries francesas da época. O que se dizia, segundo os anúncios, é que as pessoas viessem provar as deliciosas Ducheses que de tão boas se comia num relâmpago!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cortadores de biscoitos

O biscoito como conhecemos hoje, feito com manteiga, açúcar, cremes e aromatizantes, só apareceu no século XVIII e somente em 1875 o primeiro cortador de biscoitos metálico foi criado e patenteado por Alexander Ashbourne. Essa criação revolucionou a indústria de biscoitos que pode passar a fabrica-los e distribui-los em larga escala.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O cheesecake

Relatos históricos dizem que a cheesecake foi servido na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos em 776 a.C. Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. Eles também assavam tortas de queijo e os franceses faziam receitas de requeijão e açúcar. E assim foi se espalhando. O ingrediente essencial do cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos, como o queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage e a ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao cream cheese. A popularização mundial do cheesecake veio na década de 70 a partir dos Estados Unidos, principalmente de Nova York, onde até hoje é uma das sobremesas favoritas de lá.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Pão francês

A receita desse pão, branquinho e fofo, que cabe na palma da mão, surgiu no Brasil no começo do século XX e antes de 1914, data de início da Primeira Guerra MundialAté então, o brasileiro consumia em grandes quantidades a farinha de mandioca e o biju, apesar de já conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. No início do século XX, a atividade de panificação se expandiu, motivada pela vinda dos italianos para o Brasil, e o pão tornou-se essencial na mesa do brasileiro. Mas era completamente diferente do atual pão francês; era escuro, na casca e no miolo.
Nessa época, Paris transformou-se na grande estrela da Belle Époque e a capital da culinária. Um pãozinho que lá se fabricava, curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada, crocante, tornou-se um mito! No Rio de Janeiro, então capital brasileira, cresceu o número de cafés e confeitarias que reproduziam o costume francês de servir com estilo e elegância. E as padarias, que ainda produziam um pão de casca e miolo escuros, começaram a ser solicitadas a reproduzir o pãozinho de casca dourada e miolo branco dos franceses. Então, os padeiros, pela descrição dos viajantes, criaram uma receita que passaram a chamar de “pão francês”.
Na verdade, a receita que os padeiros criaram atendeu, sim, às exigências de casca dourada e miolo branco, mas superou as características do pãozinho original, por ser mais macio e saboroso, com o acréscimo de um pouco de açúcar e gordura na massa.
Hoje em dia, dizem que o nosso pão francês é um dos melhores do mundo e que alguns estrangeiros nos procuram para copiar a receita do nosso pão “tipo francês”, que eles chamam de “pão brasileiro”.


quarta-feira, 5 de outubro de 2016