sexta-feira, 29 de julho de 2016

Doces brasileiros

Muitos doces hoje considerados brasileiros têm sua origem em Portugal. Nos conventos portugueses era comum o uso das claras de ovos para engomar os hábitos das freiras. Com tanta sobra de gemas, as religiosas - muito criativas - inventaram o quindim, o papo de anjo, o bombocado, o pudim e o manjar.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O brigadeiro

A origem do nome brigadeiro é desconhecida, não estando claro se o nome negrinho, usado do Rio Grande do Sul precede ou não o nome brigadeiro. Uma história popularizada a partir dos anos 1980 afirma que o nome seria uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes. Nos anos de 1946 e 1950, ele se candidatou à presidência da República pela UDN. O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo, que organizaram festas para promover sua candidatura. A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que, numa das festas de campanha, foi feito para arrecadar fundos. Há outras versões bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na candidatura de Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca, criou um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido. Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro" teria sido dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado). Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo general Eurico Gaspar Dutra.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Mantovana

                               Farinha de trigo, farinha integral,água,sal, azeite de oliva.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Biscoitos da sorte

Conta-se que os biscoitos da sorte surgiram na época em que a China foi invadida pelos mongóis e que eram maiores para que mapas e mensagens pudessem ser trocados entre os generais articuladores da libertação chinesa. Mas apesar dessa bonita lenda, os biscoitos da sorte foram, na realidade, criados em 1909 em São Francisco, na Califórnia, pelo imigrante japonês Makoto Hagiwara, dono de uma casa de chá, como uma inovação criativa para oferecer a seus clientes.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Doces e sobremesas

Os primeiros registros quanto aos doces datam o século I a.C: o grande filósofo romano Cícero cita ter comido na Sicília um “Tubus farinarius, dulcissimo, edulio ex lacte factus”, ou seja, deliciosos tubinhos de massa de farinha, muito doces, recheados com leite, descrição que imediatamente faz pensar a um dos doces mais famosos do mundo, o cannolo siciliano. Eram comuns receitas de cremes e pudins, feitos através da mistura de ovos, leite, mel e pimenta do reino, que eram assados ou cozidos até ficarem densos. Também havia o hábito tradicional de caramelizar amêndoas e avelãs com mel, obtendo algo semelhante ao nosso pé-de-moleque, além de rechear frutas secas com nozes para festividades.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Cake au citron (Bolo de Limão)

                     
                                  Farinha de trigo,manteiga, ovos, açúcar, limão, creme de leite.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Chocolate

Reza a lenda que o deus asteca Quetzalcoatl, querendo dar aos mortais algo que os enchesse de alegria e prazer, foi aos campos luminosos do Reino dos Filhos do Sol para furtar as sementes da árvore sagrada. Por estar ligada à religiosidade, a árvore foi primeiramente cultivada apenas pelos sacerdotes, que, com a polpa, produziam uma bebida amarga a ser oferecida em ocasiões muito especiais. Seu alto valor fez com que os astecas usassem as sementes, ou favas, como moedas. Além disso, a bebida amarga (o açúcar ainda não era conhecido) e com poderes especiais só poderia ser tomada em taças de ouro puro. Era o cacahuatl.
A história conta que o primeiro europeu a descobrir as favas de cacau foi Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem às Américas, em 1502. Quando conquistou o México (1519-1521), o comandante espanhol Hernán Cortés escreveu ao seu soberano, Carlos V, contando que o imperador Montezuma não se servia mais que uma vez na mesma taça de ouro puro. E confessou ter sido tomado de grande estranheza ao notar que, mais que uma demonstração de riqueza, esse hábito revelava a imensa estima que a bebida escura merecia. Cortés narrou ainda que bastava uma taça desse líquido para reconfortar um homem por todo um dia de caminhada, sem necessidade de qualquer outro alimento.