sexta-feira, 28 de março de 2014

As sobremesas

O sabor doce aparecia mais frequentemente nas bebidas, das quais a mais comum era o hidromel, que ainda hoje é consumido em algumas regiões. Entre os povos etruscos e germânicos, se produzia o vinho de frutas, obtido da leve fermentação de várias frutas. O descendente mais conhecido dessas bebidas é a cidra. Antigamente os pratos misturavam sabores doces e salgados, já que não existia o conceito de sobremesa. Os primeiros registros quanto aos doces datam o século I a.C: o grande filósofo romano Cícero cita ter comido na Sicília um “Tubus farinarius, dulcissimo, edulio ex lacte factus”, ou seja, deliciosos tubinhos de massa de farinha, muito doces, recheados com leite, descrição que imediatamente faz pensar a um dos doces mais famosos do mundo, o cannolo siciliano. Eram comuns receitas de cremes e pudins, feitos através da mistura de ovos, leite, mel e pimenta do reino, que eram assados ou cozidos até ficarem densos. Também havia o hábito tradicional de caramelizar amêndoas e avelãs com mel, obtendo algo semelhante ao nosso pé-de-moleque, além de rechear frutas secas com nozes para festividades.

quarta-feira, 26 de março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

O chocolate

Reza a lenda que o deus asteca Quetzalcoatl, querendo dar aos mortais algo que os enchesse de alegria e prazer, foi aos campos luminosos do Reino dos Filhos do Sol para furtar as sementes da árvore sagrada. Por estar ligada à religiosidade, a árvore foi primeiramente cultivada apenas pelos sacerdotes, que, com a polpa, produziam uma bebida amarga a ser oferecida em ocasiões muito especiais. Seu alto valor fez com que os astecas usassem as sementes, ou favas, como moedas. Além disso, a bebida amarga (o açúcar ainda não era conhecido) e com poderes especiais só poderia ser tomada em taças de ouro puro. Era o cacahuatl.
A história conta que o primeiro europeu a descobrir as favas de cacau foi Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem às Américas, em 1502. Quando conquistou o México (1519-1521), o comandante espanhol Hernán Cortés escreveu ao seu soberano, Carlos V, contando que o imperador Montezuma não se servia mais que uma vez na mesma taça de ouro puro. E confessou ter sido tomado de grande estranheza ao notar que, mais que uma demonstração de riqueza, esse hábito revelava a imensa estima que a bebida escura merecia. Cortés narrou ainda que bastava uma taça desse líquido para reconfortar um homem por todo um dia de caminhada, sem necessidade de qualquer outro alimento.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Pão multigrãos

Farinha de trigo, farinha de centeio, farinha de aveia, fermento biológico, água, sal, linhaça, gérmen de trigo, semente de girassol, gergelim, aveia em flocos.
Encomende: O Brioche da Antonieta - Pães artesanais e delícias


sexta-feira, 14 de março de 2014

Cartago

Hecateu de Mileto chama de "comedores de trigo" os povos do norte da África, de onde se pode deduzir que a produção de cereais devia ser a mais importante a mais característica dessas regiões ocupadas por Cartago e propensas a culturas extensivas. Os cereais eram também o ingrediente básico do 'punicum', um bolo preparado em formas de terracota. Os bolos de trigo, além de alimentos cotidianos, também eram servidos em rituais.

quarta-feira, 12 de março de 2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Confeitaria

A palavra Confeitaria vem do latim “Confectum” e significa aquilo é confeccionado com especialidade. É um prato único e que tem um toque diferenciado como recheio, formato, um toque especial ou personalizado de acordo com o gosto pessoal do cliente ou a que é oferecido. Há quem diga que os Romanos foram os pioneiros nesta área de confeitar e preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinhos e até creme de leite os quais resultavam em verdadeiras delícias finas.

quarta-feira, 5 de março de 2014