segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O champagne

A história do champanhe começa com a conquista da Gália pelos romanos. Eles levaram o vinho para Champagne. Foram os monges beneditinos, no século 13, que tiveram a ideia de utilizar as grutas resultantes da extração de pedras dos subsolos para construir as cidades como cavas para melhor envelhecer o vinho. Nos séculos 16 e 17, o vinho de Champagne era conhecido na corte francesa por sua qualidade, embora ainda não fosse efervescente. Aqui entra em cena Dom Pérignon, mestre de adega da abadia de Hautvillers a partir de 1668. Ele foi o primeiro a empregar a técnica de assemblage, misturando diferentes tipos de vinho. E descobriu que era possível fabricar vinho branco a partir de uvas pretas, se as cascas fossem retiradas rápido o suficiente.
Devido à situação geográfica de Champagne, ao norte da França, o tempo esfria muito rápido no outono. Isso pode interromper a fermentação do mosto, antes que todo o açúcar se transforme em álcool. Na primavera, quando a temperatura sobe novamente, o processo é retomado e o dióxido de carbono resultante torna o vinho espumante.
Esse fato não chamou atenção até o século 18, pois o vinho fermentava em barris e o gás escapava. Mas em 1728, Luís XV permitiu o transporte da bebida em garrafas. Foi então que o alto teor gasoso do champanhe se tornou perceptível, fazendo explodir as garrafas. O próximo passo decisivo nessa evolução coube à Madame Barbe-Nicole Cliquot Ponsardin, uma negociante de visão. Seu mestre adegueiro, o alemão Anton von Müller, criou em 1813 um método para livrar o líquido do levedo. Para tal, desenvolveu os pupitres de remuage, onde as garrafas são mantidas com o gargalo para baixo e deslocadas a intervalos regulares.
Neste final de ano, milhões de pessoas em todo o mundo estarão estourando champagnes (65% das garrafas produzidas em um ano são abertas entre o Natal e o Ano Novo!).. tim, tim... e feliz Ano Novo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Stollen

O Stollen é uma iguaria servida no Natal e não pode faltar na mesa austríaca e de outras culturas de língua alemã. Possui história própria e significado cristão. Ele é uma espécie de pão fermentado que recebe no seu preparo leite, açúcar, manteiga, farinha de trigo, raspas de limão e baunilha. Adicionado à massa ainda vão: casca de laranja cristalizada e de frutas cítricas, passas brancas e escuras, nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e marzipan.
Antes de propriamente se originar a receita tradicional do stollen, outras receitas o antecederam, e marcam historicamente o uso da manteiga no preparo de massas. Assim, a primeira notícia que se tem a respeito data de 1329, sob o nome de “Striezel”. Nesta época, a receita era bem mais simples, somente tendo em sua composição: água, farinha de trigo e fermento. O uso da manteiga era proibido pela igreja católica, somente era permitido o uso de óleo de nabo, que tornava a receita com sabor muito ruim, além de ser muito caro.
No século XV, na Saxonia medieval (norte da Alemanha), foi um dos Príncipes do Sacro Império Romano da Nação Alemã, o Princípe Ernst e seu irmão, o Conde Albrecht, que decidiram se dirigir ao papado pedindo a suspensão de tal ordem. O Papo Inocêncio VII enviou uma carta ao Príncipe, conhecido como a "Carta Manteiga", que concedeu o uso da manteiga sem ter que pagar multa, benefício concedido somente para o Príncipe, sua família e pessoas serviçais do lar.  Mais tarde, porém, todo o restante da população foi autorizado a usar manteiga, mas com a condição de ter que pagar anualmente uma "doação" da vigésima parte dos lucros para apoiar a construção da Catedral de Freiberg.
Quando o território de Sachsen (Saxônia) se tornou protestante, essas proibições foram removidas e todos puderam utilizar livremente a manteiga na fabricação de seus biscoitos, tortas e massas. Com isso o “Striezel” da receita inicial, passou de um pão seco e sem sabor, a receber a manteiga e juntamente outros ingredientes que o enriqueceram. Recebeu o nome de Stollen, A receita mais conhecida mundialmente é o de Dresden, na Alemanha, ela é muito antiga, e remete a 1450.



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Rabanada

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,4744O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-melhores-de-tudo-imp-,4744Os brasileiros assimilaram no século 20 o costume italiano de celebrar o Natal com panetone. Mas até hoje não abandonaram aNão se sabe ao certo qual a origem da rabanada. O mais provável é que seja de origem francesa – daí que os ingleses lhe chamem: French toast. As french toasts variam de região para região e cada família tem a sua receita. Ingredientes como sumo de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias como canela e noz-moscada são misturados aos ovos batidos com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Apesar de usarem vários tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas referem-se ao pão que não se pode comer porque está duro ou seja um pão perdido. Os franceses chamam-lhes de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. A mais antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII-3), o mais importante receituário do Império Romano, escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em fatias grossas. Coloque-as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Foram os portugueses , mais propriamente do Minho e Douro Litoral que trouxeram a receita para o Brasil. Vários países fazem as rabanadas: Indonésia (roti telur); Marrocos (khobz belbid); Índia (meetha andewala toast) e Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy toast). Assim, convém atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só. Em Portugal, também recebe o nome de fatias dourada  fatias de parida, ou o nome inteiro: pão de mulher parida. Misturam-se pão (trigo), ovos, leite, açúcar e fritam-se. Dizem que era bom para mulheres que estavam a  amamentar porque daria leite e muita energia. 

rabanada, o doce que a tradição luso­brasileira manda saborear na festa cristã. As duas preparações são levadas à mesa da celebração.
No Rio de Janeiro, se não tiver rabanada a ceia de Natal fica sem graça.
Feita com pão de trigo dormido, fatiado grosso e molhado no leite, eventualmente no vinho, passado em ovos batidos, frita na manteiga e
servida com uma calda de açúcar ou mel, borrifada ou não com canela, ela virou especialidade nacional. Em alguns lugares de Portugal
a conhecem por fatia dourada. Lá e cá ainda a denominam fatia de parida, por dar sustança à mulher que teve filho.
A rabanada surgiu como reaproveitamento do pão dormido. Essa reutilização esconde um significado religioso. Luís da Câmara
Cascudo, no Dicionário do Folclore Brasileiro (Global Editora, São Paulo, 2000), lembra que no interior do Nordeste se considera
pecado jogar fora o pão, deixá­lo cair propositadamente no chão e não o reerguer, porque simboliza a vida e guarda o espírito de Deus
na hóstia consagrada.
A origem do nome rabanada é controvertida. Segundo o etimólogo, filólogo e lexicógrafo brasileiro Antenor Nascentes, no Dicionário
Etimológico da Língua Portuguesa, lançado em 1932, deriva de rábano + ada, pelos cortes dados na raiz dessa planta quando usada em
salada. Mas para seu colega lusitano Candido Figueiredo, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, publicado pela primeira vez em
1899, veio do espanhol rebanada, que saiu de rebanar, ou seja, cortar algo em rebanadas, de parte a parte. Curiosamente, na Espanha o
doce é conhecido por torrija ou torreja (na Catalunha muda para torradetes de Santa Teresa). Saboreiam­no na quaresma e igualmente
o recomendam às parturientes.
Contrariando a voz do povo, a rabanada não teria sido inventada pelos portugueses. Foram eles que ensinaram os brasileiros a prepará­
la. Trouxeram a receita do Entre Doutro e Minho, antiga divisão do noroeste lusitano que abrangia Viana do Castelo, Braga, Porto e
parte de Aveiro, Viseu e Vila Real, até hoje famosa pela sua elaboração. Vários países fazem rabanada com nomes e adereços diferentes,
da Indonésia (roti telur) ao Marrocos (khobz belbid), da Índia (meetha andewala toast) à Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy
toast). Assim, conviria atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só.
Os franceses a chamam de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. Ultimamente, fazem­na não
só com pão velho, mas também usam o de leite e o brioche (fica uma delícia!) ou os assados especialmente para a preparação. A mais
antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII­3), o mais importante receituário do Império Romano,
escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em
fatias grossas. Coloque­as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Os americanos chamam a rabanada de french toast, provavelmente pela influência francesa na culinária do Estado da Luisiana, onde
também a denominam pain perdu. Clássica para o desjejum, compete com a tradicional panqueca. As french toasts variam de região
para região e cada família tem sua receita. Ingredientes como suco de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias
como canela e noz­moscada são misturados ao ovo batido com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha. Restaurantes, cafés
e diners preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de fôrma. As french toasts podem ser doces ou
salgadas, nesse caso temperadas com pimenta­da­jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em Nova York, a comunidade
Os melhores de tudo07/12/2014 Os melhores de tudo ­ Paladar ­ Estadão
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judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Shalom

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Bolos deliciosos

- bolo espetaculoso de chocolate (massa especial de chocolate com recheio trufado e coberta com morangos; aprox. 1,5kg): R$ 70,00
- bolo de veludo de chocolate recheado com cheesecake de chocolate (aprox. 1,5kg): R$ 60,00
- bolo de reis (massa com leite condensando e frutas cristalizadas e/ou nozes; aprox. 1,5kg): R$ 40,00
- bolo tentação de doce de leite (bolo recheado e coberto com mousse de doce de leite; aprox. 1,7kg): R$ 50,00
- bolo chococcino (massa de chocolate e café, recheado com cheesecake de chocolate branco e coberto com creme de manteiga com creamcheese; aprox. 1,9kg): R$ 60,00
- bolo pádua (bolo de nozes com coco; aprox. 800g): R$ 45,00
- bolo trufado de doce de leite (massa veludo de chocolate recheada com trufa de doce de leite e morangos; aprox. 1,5kg): R$ 55,00


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Tortas variadas


- cheesecake tradicional (22cm de diâmetro, aprox. 1,3kg): R$ 45,00
- torta trufada (30cm de diâmetro, aprox. 1kg): R$ 35,00
- torta de maçã com nozes (30cm de diâmetro, aprox. 1,5kg): R$ 40,00
- torta de pera com nozes (30cm de diâmetro, aprox. 1,5kg): R$ 60,00
- torta castanhas carameladas (30cm de diâmetro, aprox. 1kg): R$ 50,00


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pães especiais


- ciambela mandorlata (pão aromatizado com limão, coberto com uma crosta de amêndoas): R$ 18,00
- pão de azeite de oliva e alecrim: R$ 10,00
- trança de amêndoas: R$ 15,00
- pão de ervas: R$ 8,00
- trança de frutas cristalizadas: R$14,00
- pão de azeitonas pretas: R$ 15,00


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mais delícias para o fim de ano!
- brigadeiros gourmet (pistache, chocolate meio amargo, paçoca, nutella) - caixa com 12 unidades: R$ 15,00
- trufas de chocolate meio amargo - caixa com 12 unidades: R$ 20,00
- trufas de limão - caixa com 12 unidades: R$ 25,00
- pão de mel recheado com doce de leite: R$ 4,00 a unidade
- brownie de chocolate e amendoim: R$ 40,00/kilo
- brownie duplo de chocolate com avelãs: R$ 45,00/ kilo


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Bolachinhas

Contagem regressiva para o fim de ano! Essa semana estarei postando sugestões de quitutes e gostosuras para essa época. Hoje, bolachinhas:
- biscoitinho com forma de presente: R$ 25,00/kilo
- biscoitos sortidos (19 unidades: amanteigados de castanha, leite condensado, cookie de açúcar e beijo de doce de leite): R$ 7,00 a bandeja
- beijo de doce de leite (bandeja com 16 unidades): R$ 8,00
- vanillebrezel: R$ 22,00/kilo
- embalagens econômicas:
    - 9 unidades de biscoitos sortidos: R$ 4,00
    - 9 unidades de biscoitos sortidos + 2 beijos de doce de leite: R$ 5,00