sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Papai Noel

O mito do bom velhinho foi inspirado em São Nicolau, um bispo católico que viveu no século 4 na cidade de Mira, atual Turquia. . Diz a lenda que Nicolau presenteava as crianças no dia de seu aniversário, em 6 de dezembro. Nos séculos seguintes, o mito se espalhou pela Europa e a data da entrega de presentes acabou se confundindo com o nascimento de Cristo. Quando a história chegou à Alemanha, no século 19, o velhinho ganhou roupas de inverno, renas, um trenó de neve e uma nova casa: o Pólo Norte. A silhueta rechonchuda, o rosto barbudo e os trajes vermelhos que conhecemos hoje apareceram pela primeira vez na revista americana Harper’s Weekly, em 1881. A figura, desenhada pelo cartunista Thomas Nast, sofreu uma nova transformação em 1931. Na criação de um anúncio para a Coca-Cola, o desenhista Haddon Sundblom acrescentou um saco de presentes e um gorro ao personagem. A série de comerciais que mostrava Noel metido em situações engraçadas para entregar seus brinquedos rodou o mundo, popularizou essa imagem e, claro, turbinou as vendas do refrigerante. A origem da expressão "Papai Noel" tem raízes no idioma francês, no qual Noël significa "Natal". Ou seja, no Brasil, o bom velhinho ganhou um carinhoso nome que significa literalmente "Papai Natal".


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Ceia de Natal

Em 1518, com o contato entre os índios e espanhóis no processo colonizador do México, Cortez tomou conhecimento do peru como ave para alimentação exposta no mercado de Tenochtitlán, capital asteca, e acabou levando alguns exemplares para a Europa. O peru também vivia em estado selvagem nos bosques do Canadá. Foi ao longo do século XVI que a Europa descobriu essa ave, um pouco estranha, que foi chamada de "galinha da Índia", pois muita gente ainda confundia a América com as Índias Ocidentais. Os jesuítas a introduziram como prato em seus colégios religiosos. A Inglaterra tomou conhecimento da ave em 1525, sendo que rapidamente constituiu-se no prato principal da ceia de natal entre alguns países europeus, e somente após na América do Norte. Em meados do século XIX o peru, praticamente, substituiu o cisne como ave de natal na Inglaterra, popularizando-se.
A introdução e fixação do peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil no Natal transformou o ritual do jantar de Natal em ceia traduzindo a abundanciada mesa em sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mais algumas sugestões. Agora, bolos e tortas:
- Bolo espetaculoso de chocolate: massa cremosa de chocolate com recheio trufado e coberto com morangos - R$ 100
- Torta de nozes vienense: massa de nozes com recheio de creme de ovos - R$ 90,00
- Bolo sensação: massa de chocolate com recheio de creme de morangos e morangos - R$ 70,00
- Frasier de chocolate branco e frutas: base de chocolate com creme de chocolate branco e frutas vermelhas - R$ 70
- Bolo supremo de chocolate: massa de chocolate com recheio de choco-mousse - R$ 70
- Cupcakes: massa de baunilha e gotas de chocolate com cobertura de ganache trufado ou brigadeiro noir cremoso - R$ 3,50 cada.
Não deixe pra última hora! Encomendas até 20/12!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Petit gateau

 Ninguém sabe como ele nasceu. A denominação “petit gâteau" é possivelmente uma invenção norte-americana, já que em francês “petit gâteau" significa de modo genérico qualquer “pequeno bolo”.  Entretanto a sua composição lembra a origem francesa das populares “tartes au chocolat” e principalmente o “fondant”. Apesar de algumas histórias contarem que o “petit gâteau" nasceu na França (e ele nem é muito conhecido lá!), há quem diga que esse saboroso bolinho foi criado por acaso pelo chef francês radicado em Nova York, Jean-Georges Vongetrichten, ao errar na quantidade de farinha.
            Uma outra versão disse que esse bolinho de chocolate com casca crocante e recheio cremoso foi criado nos Estados Unidos, quando um aprendiz de chef aqueceu demais o forno. Assim mesmo os clientes adoraram e foi se popularizando na década de 90, chegando ao Brasil em torno de 1996.
            Outros dizem que ele foi criado pelo chef francês Michel Brás, em um restaurante pequeno e escondido da França e adaptado e trazido ao Brasil pelo chef Erick Jacquin, francês que se radicou em São Paulo, onde mora até hoje. 
            Adotado por outros chefs famosos, ele possui variações de recheio e ingredientes que não se limitam mais ao chocolate, mas podem ser também de doce de leite, goiaba, tangerina e outras frutas ou bebidas alcoólicas.
            Normalmente, é servido com uma bola de sorvete de creme ou baunilha, cobertura de chocolate e raspas de chocolate branco ou preto e lascas de amêndoas. As variações são sempre muito bem-vindas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mais sugestões pro fim de ano...
- Bolo de Reis (pequeno com 750g): R$ 43,00
- Ciambela romagnola (limão e amêndoas) (1,2kg): R$ 40,00
- Bolo Pádua (nozes e coco): R$ 60,00
Encomendas até 20/12!!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O Stollen é uma iguaria servida no Natal e não pode faltar na mesa austríaca e de outras culturas de língua alemã. Possui história própria e significado cristão. Ele é uma espécie de pão fermentado que recebe no seu preparo leite, açúcar, manteiga, farinha de trigo, raspas de limão e baunilha. Adicionado à massa ainda vão: casca de laranja cristalizada e de frutas cítricas, passas brancas e escuras, nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e marzipan.
Antes de propriamente se originar a receita tradicional do stollen, outras receitas o antecederam, e marcam historicamente o uso da manteiga no preparo de massas. Assim, a primeira notícia que se tem a respeito data de 1329, sob o nome de “Striezel”. Nesta época, a receita era bem mais simples, somente tendo em sua composição: água, farinha de trigo e fermento. O uso da manteiga era proibido pela igreja católica, somente era permitido o uso de óleo de nabo, que tornava a receita com sabor muito ruim, além de ser muito caro.
No século XV, na Saxonia medieval (norte da Alemanha), foi um dos Príncipes do Sacro Império Romano da Nação Alemã, o Princípe Ernst e seu irmão, o Conde Albrecht, que decidiram se dirigir ao papado pedindo a suspensão de tal ordem. O Papo Inocêncio VII enviou uma carta ao Príncipe, conhecido como a "Carta Manteiga", que concedeu o uso da manteiga sem ter que pagar multa, benefício concedido somente para o Príncipe, sua família e pessoas serviçais do lar.  Mais tarde, porém, todo o restante da população foi autorizado a usar manteiga, mas com a condição de ter que pagar anualmente uma "doação" da vigésima parte dos lucros para apoiar a construção da Catedral de Freiberg.
Quando o território de Sachsen (Saxônia) se tornou protestante, essas proibições foram removidas e todos puderam utilizar livremente a manteiga na fabricação de seus biscoitos, tortas e massas. Com isso o “Striezel” da receita inicial, passou de um pão seco e sem sabor, a receber a manteiga e juntamente outros ingredientes que o enriqueceram. Recebeu o nome de Stollen, A receita mais conhecida mundialmente é o de Dresden, na Alemanha, ela é muito antiga, e remete a 1450.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mais algumas sugestões...
- Bolo de maçã e nozes (1,5kg): R$60
- Cheesecake tradicional: R$ 55
- Torta de castanhas sortidas: R$ 60,00
- Torta de ganache: R$50,00

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rabanada

Não se sabe ao certo qual a origem da rabanada. O mais provável é que seja de origem francesa – daí que os ingleses lhe chamem: French toast. As french toasts variam de região para região e cada família tem a sua receita. Ingredientes como sumo de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias como canela e noz-moscada são misturados aos ovos batidos com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Apesar de usarem vários tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas referem-se ao pão que não se pode comer porque está duro ou seja um pão perdido. Os franceses chamam-lhes de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. A mais antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII-3), o mais importante receituário do Império Romano, escrito pelo gastrônomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em fatias grossas. Coloque-as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".
Foram os portugueses , mais propriamente do Minho e Douro Litoral que trouxeram a receita para o Brasil. Vários países fazem as rabanadas: Indonésia (roti telur); Marrocos (khobz belbid); Índia (meetha andewala toast) e Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy toast). Assim, convém atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só. Em Portugal, também recebe o nome de fatias dourada  fatias de parida, ou o nome inteiro: pão de mulher parida. Misturam-se pão (trigo), ovos, leite, açúcar e fritam-se. Dizem que era bom para mulheres que estavam a  amamentar porque daria leite e muita energia. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Natal chegando... sugestões dessa semana:
- Ciambela mandorlata:pão com leve sabor de limão coberto com uma crosta de amêndoas - R$ 20
- Vanillebrezel: biscoitinhos de baunilha - R$ 12 com 500g
- Beijo de doce de leite: bolacha amanteigada com camada de doce de leite, tudo coberto com chocolate - R$ 11 com 16 unidades
- Trança de amêndoas: pão doce trançado com creme de amêndoas
Encomendas até 20/12.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O sonho

A história mais aceita diz que, no século 17, um jovem padeiro alemão ainda se remoía de vergonha de ter sido afastado do Exército quando resolveu fritar algumas bolotas de massa fermentada, em vez de assá-las. E assim nasceu um doce chamado em muitos países de “bola de Berlim”. A iguaria se espalhou pelo mundo inteiro com algumas variações e muitos nomes. Na versão brasileira da história, o que se conta é que o sonho veio logo depois do pão-doce, que começou a ser vendido em São Paulo na década de 1920. Para aproveitar as sobras de massa, os padeiros brasileiros faziam bolinhos, fritavam e recheavam com um creme feito de leite, gemas, açúcar, farinha de trigo, manteiga e essência de baunilha. Depois polvilhavam açúcar confeiteiro por cima.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Fim de ano chegando...

Falta pouco mais de um mês para o Natal. Já pensou na sobremesa da Ceia? Ou na lembrancinha comestível para dar a um amigo? Em breve vou postar sugestões. As encomendas poderão ser feitas até dia 20/12. Mande uma mensagem para obriochedaantonieta@gmail.com ou através da página no Facebook.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A baunilha

A palavra "baunilha" vem do castelhano vainilla, que significa "pequena vagem". É uma especiaria usada como aromatizante obtida de orquídeas do género Vanilla, nativas do México. Originalmente cultivada pelos povos mesoamericanos pré-colombianos, parece ter sido levada para a Europa juntamente com o chocolate na década de 1520, pelo conquistador espanhol Hernán Cortez.
A baunilha é a segunda especiaria mais cara, a seguir ao açafrão,devido à mão-de-obra necessária na produção das vagens. Esses frutos verdes não têm cheiro nem gosto - é preciso, primeiro, deixá-los secar numa estufa ou ao sol. Durante a secagem, ocorre um processo de fermentação natural: a ação de enzimas faz com que os frutos fiquem pretos e com seu perfume concentrado. Para retirar o extrato de baunilha, esmaga-se a vagem seca, que depois é submergida em álcool. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Strudel

O strudel é um tipo de doce em camadas e enrolado com recheio em seu interior. Se tornou conhecido e ganhou popularidade no século 18 durante o Império Habsburgo. O doce foi denominado da palavra em alemão “Strudel”, que no Médio Alto da Alemanha, significa literalmente redemoinho.   
A origem dessa forma de se trabalhar a massa e as inúmeras maneiras de preparo, nos é desconhecida nos dias de hoje. A receita mais antiga que se tem conhecimento, remonta de 1696, e está preservada na Biblioteca Municipal de Viena, a “Wiener Stadtbibliothek”.
O strudel é mais frequentemente associado à cozinha austríaca, mas historicamente já era conhecido dentro da culinária árabe e turca. Lá essa especialidade era e até hoje é, feita com massa “filo” e recheado com nozes, pistache, amêndoas, mel, queijos, iogurtes, carnes, etc.
Os austríacos podem ter se inspirado no modo como os turcos esticavam a massa, mas eles, juntamente com os húngaros e os bávaros, tiveram participação no seu aprimoramento. Em todo o caso, foram os vienenses, especialistas neste setor, que tornaram essa iguaria conhecida no mundo todo.  Os tipos mais conhecidos são o de maçã (Apfelstrudel) e o de queijo ricota, com passas e açúcar (Topfenstrudel); o de cereja azeda (Weichselstrudel),de cereja doce (Kirschenstrudel) e de semente de papoula (Mohnstrudel).


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Trança de frutas cristalizadas

Farinha de trigo,leite, açúcar, ovos, manteiga, baunilha, raspas de limão, frutas cristalizadas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Queijos

Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei de Arcádia. Com efeito, admite-se que tenha sido inventado antes da manteiga. Os Assírios, os Caldeus e os Egípcios e, posteriormente, os Gregos e os Romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no na alimentação dos soldados e atletas. Em Roma nasceu o comércio do queijo que era importado de  Nimes, Saboya e regiões atualmente da Suíça: o "caseus alpino".
Não passava despercebida a influência da temperatura. Nas caves, devido ao fogo e ao calor, o leite coalhava rapidamente: quando o leite coalhava e solidificava, escorria um líquido e a coalhada ficava mais consistente. Mais tarde acelerou-se este processo, colocando o leite coalhado numa cesta de vime ou outro recipiente provido de furos, para deixar correr o "soro". 
Foram numeradas cerca de 400 espécies de queijo em todo o Mundo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Torta de ganache

Farinha de trigo, açúcar, manteiga, farinha  de amêndoas, creme de leite, chocolate meio amargo, baunilha.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Brownie

O Brownie é um doce tipicamente americano feito de chocolate. Sua textura é densa, rica e está entre um bolo e um biscoito: a casca é crocante, firme por fora e macio e úmido por dentro. Pode ter castanhas, amêndoas, nozes ou pedaços de chocolate no seu interior. A sua origem é controversa: alguns afirmam que um chef desconhecido adicionou por engano chocolate derretido numa travessa de biscoitos. Outros, que um cozinheiro estava fazendo um bolo e não tinha farinha de trigo o suficiente. A teoria mais aceita é que uma dona de casa de Bangor, Maine, estava fazendo um bolo de chocolate e esqueceu de colocar fermento na mistura. Quando viu que seu bolo não cresceu de forma correta, retirou a travessa do forno e cortou em quadradinhos, serviu e chamou-os brownies. A primeira vez que o brownie veio a público foi em 1893 durante a feira mundial Columbian Exposition, em Chicago, celebrando os 400 anos de descobrimento do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Um chef do hotel Palmer House, de Chicago, serviu os bolinhos, após a socialite Bertha Palmer solicitar a ele uma “sobremesa para moças” que fosse fácil de comer como um pedaço de torta só que em pedaços menores que uma fatia de bolo e que fossem colocados em caixinhas para acompanhar o almoço do prédio das mulheres na tal feira. Esses primeiros brownies foram servidos com uma calda açucarada de damasco e nozes e até hoje os brownies são feitos no hotel seguindo a receita original. As primeiras receitas de brownie como os servidos hoje em dia apareceram nos livros Home Cookery, de 1904; Service Club Cookbook, também de 1904; no jornal The Boston Globe, em 2 de abril de 1905 e na edição de 1906 do The Boston Cooking School Cookbook, de Fanny Merritt Farmer.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Pão de cereais


Farinha de trigo, farinha integral, farinha de centeio, aveia em flocos,semente de linhaça, açúcar mascavo, manteiga, sal, mel, ovos, leite, água.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O pão de queijo

Não se sabe exatamente quando surgiu o pão de queijo. O que se diz é que ele surgiu no século 19, mas só ganhou popularidade em Minas Gerais, em 1860. Nas fazendas mineiras e goianas, as cozinheiras preparavam o quitute para servir seus senhores, época em que houve mais oferta de leite, ovos e queijos em função da expansão da pecuária. A origem do pão de queijo se confunde com a própria origem da culinária mineira, acompanhando a evolução de seus ingredientes. Alguns estudiosos defendem que a goma foi o primeiro item a surgir, originado da mandioca sob a forma do polvilho doce ou azedo. Depois veio a gordura de porco, o sal, o ovo, o leite, a nata, a manteiga e por último o queijo que, aos poucos, se incorporou ao biscoito de goma moldado sob a forma de pequenas bolinhas e, finalmente, assado. Um produto muito parecido com o pão de queijo é produzido na Colômbia: tem um formato mais achatado, possui textura esponjosa e também endurece em pouco tempo. É o pan de bono ou pandebono.  Existe ainda outra variação do pãozinho de Minas, mas é só pelo formato que é em “U”. Ele é chamado de chipá no Estado do Mato Grosso e muito comum na província de Missiones, na Argentina, e também no Paraguai. 


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A bomba

O nome original é éclair que, em francês, significa relâmpago. O doce surgiu no século XVIII em Lyon, na França. Ali havia um doce muito conhecido e já muito consumido chamado Les Ducheses feito de uma massa pré-cozida chamada pâte a choux modelada com o saco de confeiteiro no formato de um dedo, assada e enrolada em praliné de amêndoas (amêndoas crocantes cozidas em caramelo). Não se sabe ao certo quem o inventou. Mas quem o renovou foi Antoine Carème, o pai da confeitaria (já falamos sobre ele aqui n'O Brioche da Antonieta). Foi ele que trouxe a perfeicão do éclair recheado de créme patissière ou créme chiboust e coberto com fondant de açúcar. O doce, porém, apesar da inovação continuava com o nome original: Les Ducheses. Somente 20 anos depois da morte de Carème é que surge o nome éclair numa propaganda do doce nas patisseries francesas da época. O que se dizia, segundo os anúncios, é que as pessoas viessem provar as deliciosas Ducheses que de tão boas se comia num relâmpago!


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Pão multigrãos



Farinha de trigo, farinha de centeio, farinha de aveia, água, sal, linhaça, gérmen de trigo, semente de girassol, gergelim, aveia em flocos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cortadores de biscoitos

O biscoito como conhecemos hoje, feito com manteiga, açúcar, cremes e aromatizantes, só apareceu no século XVIII e somente em 1875 o primeiro cortador de biscoitos metálico foi criado e patenteado por Alexander Ashbourne. Essa criação revolucionou a indústria de biscoitos que pode passar a fabrica-los e distribui-los em larga escala.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O cheesecake

Relatos históricos dizem que a cheesecake foi servido na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos em 776 a.C. Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. Eles também assavam tortas de queijo e os franceses faziam receitas de requeijão e açúcar. E assim foi se espalhando. O ingrediente essencial do cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos, como o queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage e a ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao cream cheese. A popularização mundial do cheesecake veio na década de 70 a partir dos Estados Unidos, principalmente de Nova York, onde até hoje é uma das sobremesas favoritas de lá.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pão francês

A receita desse pão, branquinho e fofo, que cabe na palma da mão, surgiu no Brasil no começo do século XX e antes de 1914, data de início da Primeira Guerra MundialAté então, o brasileiro consumia em grandes quantidades a farinha de mandioca e o biju, apesar de já conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. No início do século XX, a atividade de panificação se expandiu, motivada pela vinda dos italianos para o Brasil, e o pão tornou-se essencial na mesa do brasileiro. Mas era completamente diferente do atual pão francês; era escuro, na casca e no miolo.
Nessa época, Paris transformou-se na grande estrela da Belle Époque e a capital da culinária. Um pãozinho que lá se fabricava, curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada, crocante, tornou-se um mito! No Rio de Janeiro, então capital brasileira, cresceu o número de cafés e confeitarias que reproduziam o costume francês de servir com estilo e elegância. E as padarias, que ainda produziam um pão de casca e miolo escuros, começaram a ser solicitadas a reproduzir o pãozinho de casca dourada e miolo branco dos franceses. Então, os padeiros, pela descrição dos viajantes, criaram uma receita que passaram a chamar de “pão francês”.
Na verdade, a receita que os padeiros criaram atendeu, sim, às exigências de casca dourada e miolo branco, mas superou as características do pãozinho original, por ser mais macio e saboroso, com o acréscimo de um pouco de açúcar e gordura na massa.
Hoje em dia, dizem que o nosso pão francês é um dos melhores do mundo e que alguns estrangeiros nos procuram para copiar a receita do nosso pão “tipo francês”, que eles chamam de “pão brasileiro”.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Até o século XVII o chocolate era servido somente na forma de bebida. A partir daí os confeiteiros ingleses começaram a estudar uma forma diferente de consumir o chocolate. Foi quando em 1674 eles tiveram a idéia de misturar cacau às misturas de bolos e servir a receita em empórios.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015