Em 1518, com o contato entre os índios e espanhóis no processo
colonizador do México, Cortez tomou conhecimento do peru como ave para
alimentação exposta no mercado de Tenochtitlán, capital asteca, e acabou
levando alguns exemplares para a Europa. O peru também vivia em estado selvagem
nos bosques do Canadá. Foi ao longo do século XVI que a Europa descobriu essa
ave, um pouco estranha, que foi chamada de "galinha da Índia", pois
muita gente ainda confundia a América com as Índias Ocidentais. Os jesuítas a
introduziram como prato em seus colégios religiosos. A Inglaterra tomou
conhecimento da ave em 1525, sendo que rapidamente constituiu-se no prato
principal da ceia de natal entre alguns países europeus, e somente após na
América do Norte. Em meados do século XIX o peru, praticamente, substituiu o
cisne como ave de natal na Inglaterra, popularizando-se.
A introdução e fixação do peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil no Natal transformou o ritual do jantar de Natal em ceia traduzindo a abundanciada mesa em sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano.
A introdução e fixação do peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil no Natal transformou o ritual do jantar de Natal em ceia traduzindo a abundanciada mesa em sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano.
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