sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Em 1518, com o contato entre os índios e espanhóis no processo colonizador do México, Cortez tomou conhecimento do peru como ave para alimentação exposta no mercado de Tenochtitlán, capital asteca, e acabou levando alguns exemplares para a Europa. O peru também vivia em estado selvagem nos bosques do Canadá. Foi ao longo do século XVI que a Europa descobriu essa ave, um pouco estranha, que foi chamada de "galinha da Índia", pois muita gente ainda confundia a América com as Índias Ocidentais. Os jesuítas a introduziram como prato em seus colégios religiosos. A Inglaterra tomou conhecimento da ave em 1525, sendo que rapidamente constituiu-se no prato principal da ceia de natal entre alguns países europeus, e somente após na América do Norte. Em meados do século XIX o peru praticamente substituiu o cisne como ave de natal na Inglaterra, popularizando-se.
A introdução e fixação do peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil, no Natal transformou o ritual do jantar de Natal traduzindo a abundancia da mesa em sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano.

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